Gestões 1991-1993 e 1993-1995
“Fiquei sócio da Regional em 1978, sendo convidado para assumir a Diretoria Científica, onde fiquei por dois anos. Na gestão seguinte, comandei a Diretoria de Defesa Profissional, quando estreitei laços com a APM Estadual, na época presidida pelo Dr. Celso Carlos de Campos Guerra (1989 – 1993). Com isso, abriu-se a oportunidade de eu integrar uma chapa do Conselho Regional de Medicina. Pelo CRM, visitei Regionais do Estado de São Paulo, onde também éramos recebidos pelas Regionais da APM. Essas experiências me motivaram a trabalhar pela conquista da nossa Casa do Médico. Aqui, é preciso retroceder um pouco na história, precisamente na segunda gestão do Dr. Henrique Calderazzo, quando o então prefeito, o médico Newton Brandão, cedeu um terreno na Rua Prefeito Justino Paixão, Santo André, para a Casa do Médico. Sem verbas para a construção, a diretoria optou por fazer uma permuta com a prefeitura, que se incumbiu das obras de edificação do conhecido prédio da Caixa de Pensões e, em troca, doou algumas salas à Regional, onde passou a funcionar a nossa sede. Mudamos depois para outro endereço, que não atendia todas as nossas necessidades. Conquistar uma sede ampla e própria foi a meta da minha diretoria quando fui presidente por duas gestões consecutivas. Sabíamos que seria difícil alcançar esse objetivo plenamente em apenas duas gestões, mas estávamos determinados em dar um avanço expressivo nesse propósito. Com austeridade administrativa, a realização de diversos eventos sociais com lucro significativo e o estreito relacionamento com a APM-SP, conseguimos recurso financeiro para a compra de um imóvel na Avenida dos Andradas, 224, em Santo André. Era uma casa antiga, onde a nossa sede funcionou por um período. Ficamos tão felizes e, como ainda tínhamos uma verba em caixa, resolvemos comemorar com um churrasco para os associados. Como o espaço físico não comportava todo mundo abrigado em caso de chuva, decidimos alugar uma tenda, mas diante do valor do aluguel, percebemos que seria possível construir uma edícula por uma diferença irrisória. Deu muito certo, sem contar que a edícula foi duradoura. Paralelamente, nossa Defesa Profissional foi muito ativa. Além de várias ótimas ações nessa área, conseguimos trazer a delegacia do CRM para o ABC. Foi muita luta, que continuou com a minha sucessora, a Dra. Nadjanara, que, firme no mesmo objetivo, construiu a atual sede.”
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